O que nele habita não o deixa fugir, mesmo se há uma psicanalista que pode (ou poderia) servir-lhe de espelho redentor.
Sucede que quem mata e faz desse ofício a meticulosa tarefa de mergulhar dentro de si, não pode encontrar redenção.
É Henry, o florista. Ou de certo modo (ou de modo muito muito certo), somos nós todos: por detrás da aparente fragilidade que temos (as flores são essa fragilidade), vive em nós, neste tempo veloz e de rapina, o monstro que habita Henry.
Esta ópera foge, por isso mesmo, às convenções: é sobre uma figura moderna mas esquecida, o serial killer, o homem-monstro que, na sua ocupação diária, prova que estamos longe da humanidade que foi nossa um dia.
O JARDIM, de Tiago Cabrita
17 FEV 2018 [sábado] 16h30
ENTRADA LIVRE sujeita a reserva em:
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Uma produção do Estúdio de Ópera da ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA
Ópera em circulação, integrada no projecto de investigação Criação, Circulação, Registo e Edição de obras de Música Portuguesa Contemporânea, CCRE-MPC, apoiado pela FCT e FEDER no âmbito do PT2020
ClusterLAB XL ensemble
Cristiana Moreira flauta
Isabela Martins oboé
Mário Vinagre clarinete
Ana Cândido fagote
Marcelo Pereira trompa
Carolina Alves trompete
Fábio Matias trombone
Sandra Perez percussão
Cristiano Rios percussão
Leonardo Feichas violino I
Jaime Jacob violino II
Milan Radocaj viola
Marco Madeira violoncelo
Mateus Berhinger contrabaixo