Esta relação remonta ao ano 2011, ano em que escreveu a obra “Lusitanies” a pedido do seu colega e amigo Jean-Sébastien Béreau, que em março desse ano foi maestro convidado da Orquestra de Sopros da ESML, para dirigir um programa dedicado à música francesa para orquestra de sopros, no qual essa obra teve a sua estreia. O sucesso dessa estreia veio a criar uma relação de confiança no trabalho desenvolvido na ESML, aceitando este compositor homenageado, o desafio de escrever uma obra para a Camerata de Sopros Silva Dionísio. Alguns meses depois recebíamos a sua obra Éoludes, a qual foi estreada e posteriormente gravada por este agrupamento no seu primeiro CD “New Harmoniemusik”. A esta seguiu-se poucos meses depois a obra Dialogues, a qual teve a sua estreia com o compositor presente e nessa ocasião, foi-lhe sugerido que escrevesse uma obra para viola de Arco e conjunto de sopros, como homenagem à sua esposa que desenvolveu a sua carreira profissional nesse instrumento. Desafio aceite, por isso aqui estamos hoje para ouvir a estreia de Antilogies, mais uma vez com a honra de ter a presença do compositor e da inspiradora desta obra, a sua esposa.
Entrada Livre.
Programa
Jacques Veyrier (1928)
#1. Eglogue, pour Hautbois et Harpe*
#2. Trio pour Hautbois, Clarinette et Basson*
I – Overture
II – Pastorale
III – Rondo
#3.Antilogies – Pour Alto solo et 10 Instruments à vents **
I – Moderato
II – Choral
III – Giocoso
Viola d´Arco | Chiara Antico
Direcção | Alberto Roque
J.S. Béreau (1934)
#4. Sextuor
I – Gai
II – Lent immuable
Direcção | João Malha
Jacques Veyrier (1928)
#5. Éoludes
I – Giocoso
II – Lento
III – Moto perpetuo
Direcção | Luís Afonso
*Estreia em Portugal
**Estreia absoluta
Jacques Veyrier
Nasceu em 1928. Iniciou seus estudos musicais no Conservatório de LILLE sob a direção de Robert LANOY. Perseguiu-os para o Conservatório de Paris, onde foi premiado na classe de Fuga e Contraponto do prof. Simone PLE-CAUSSADE e na classe de estética ROLAND-MANUEL. Recebeu ainda orientação de Darius MILHAUD para a composição.
Dirigiu os Conservatórios de Saint Omer e de BOULOGNE SUR MER até 1994, dedicando a sua actividade de compositor, principalmente a obras educativas.
Desde então abordou diversas formas de música. Música Sinfónica com as "3 Chants pour Orchestre", concertos para vários instrumentos (violino, viola, trompete, guirtarra); música de câmara com a “Suite Thessalienne” para 4 flautas e harpa, criada pelo Arcadia Quartet e Sylvie Beltrando as "Enluminures" para 2 flautas, fagote e violoncelo, "Anadiplose" para 2 flautas e 12 cordas criados por Pierre-Alain & Arlette BIGET sob a direção de JM COCHEREAU.
Escreveu vários ciclos de canções criadas por Philippe CANTOR & Sophie RIVES e sonatas para diversos instrumentos: flauta, oboé, clarinete, violino, etc ...