Programação geral
9 de Novembro
CONCERTO | 21:00
Orquestra Sinfónica da ESML
Auditório Vianna da Motta
direcção | Vasco Pearce de Azevedo
1ª Parte
#1. Abertura “O Rapto do Serralho” KV 384 (1782)
WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791)
#2. Concerto para Saxofone e Orquestra Op.109 (1931)
ALEXANDER GLAZUNOV (1865-1936)
saxofone | Miguel Carvalho
#3. Rapsódia para Clarinete e Orquestra (1909-10)
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
clarinete | João Pedro Santos (dia 9)
clarinete | Daniel Frazão (dia 10)
2ª Parte
#4. Sinfonia nº100 em Sol Maior “Militar” (1793-4)
JOSEPH HAYDN (1732-1809)
10 de Novembro
CONCERTO | 17:00
Orquestra Sinfónica da ESML
Auditório Vianna da Motta
Programa igual ao do dia anterior
12 de Novembro
AULAS ABERTAS
Prof. Francisco Ribeiro | 11:00
Prof. Rui Martins | 13:00
Pequeno Auditório
13 de Novembro
CONFERÊNCIA | 11:00
"A Première Rhapsodie de Claude Debussy" pelo Prof. Manuel Jerónimo
Pequeno Auditório
DEMONSTRAÇÃO | 14:00
D'Addario Woodwinds Clinician
Pequeno Auditório
CONCERTO | 16:30
Clarinet’ar-te
Auditório Vianna da Motta
“Música de Claude Debussy transcrita para Ensemble de Clarinetes”
direcção | Manuel Jerónimo
#1. Minstrels *
Transcrição de G. BRADY
#2. 5 Estudos para a Première Rhapsodie (extractos)
KARL KUBIZEK (1925 - 1995)
Inês Lourenço, Guilherme Silva, Mª João Dias, Patrícia Graça
#3. Première Rhapsodie *
Transcrição de M. JERÓNIMO
solistas | Hugo Bento, Patrícia Graça, Odete Martins
#4. La Fille aux Cheveux de Lin **
Transcrição de R. RICKER
#5. Danse **
Transcrição de M. JERÓNIMO
#6. The Little Negro **
Transcrição de G. BRADY
* - Ensemble de Clarinetes da ESML
** - Classe de Clarinetes da ESML
14 de Novembro
RECITAL | 11:00
clarinete | Susana Valente
piano | Pedro RamosPequeno Auditório
#1. Première Rhapsodie
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
#2. Fantaisie Italienne Op.110
MARC DELMAS (1855 - 1931)
#3. Petite pièce
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
#4. Première arabesque
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
arr. J. LAROCQUE
#5. Sarabande et thème varié
REYNALDO HAHN (1874 - 1947)
#6. La Fille aux Cheveux de Lin
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
Transcrição de. A.L.C.
#7. Le petit nègre
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
Transcrição de. A. PÉRIER
APRESENTAÇÃO | 12:00
CD “Dégradé”
Pequeno Auditório
APRESENTAÇÃO | 14:30
CD “The Art of Duo - Paulo Gaspar and Friends”
Pequeno Auditório
RECITAL | 11:00
flauta | Cristiana Moreira
clarinete | André Vieira
saxofone alto | Daniela de Jesus
piano | prof. Nicholas McNair
piano | prof. Iryna BrazhnikPequeno Auditório
#1. Bruyères (p/ clarinete e piano)
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
arr. J. LANCELOT e A. PATRICK
#2. Syrinx
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
#3. Clair de Lune (p/ clarinete e piano)
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
arr. J. LANNING
#4. Estudo I para a Première Rhapsodie
KARL KUBIZEK (1925 - 1995)
#5. Prelude à l’après-midi d’un faune (p/ flauta, clarinete e piano)
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
arr. M. WEBSTER
#6. Rhapsodie para Saxofone e Piano
CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
15 de Novembro
CONCERTO | 21:00
Banda da Armada
Auditório Vianna da Motta
direcção | Délio Alexandre Coelho Gonçalves
Capitão-tenente MUS Chefe da Banda da Armada
1ª Parte
#1. Abertura Sinfónica nº3
JOLY BRAGA SANTOS
#2. Première Rhapsodie
CLAUDE DEBUSSY
clarinete | Filipe Dias
#3. Réminiscence Diabolique
ALEXANDRE KOSMICKI
2ª Parte
#4. Atlantic Fanfare
CHRISTOPHER KYLE GREEN
#5. Magellan’s Voyage to the Unknown Continent
MASSANORI TARUYA
#6. The Ghost Ship
JOSÉ ALBERTO PINA
Biografias
Vasco Pearce de Azevedo
Iniciou os seus estudos musicais aos 4 anos na Academia dos Amadores de Música. Interessa-se pela direcção desde a sua entrada para o Coro da Universidade de Lisboa, em 1981, onde desempenhou as funções de ensaiador de naipe.
Frequentou vários cursos de direcção de orquestra e de direcção coral em Portugal, Espanha, França e Bélgica, tendo trabalhado com Jean-Sébastien Béreau, Ernst Schelle, Jenö Rehak e Octav Calleya (direcção de orquestra) e ainda com Erwin List, Josep Prats, Edgar Saramago e José Robert (direcção coral). Estuda no Instituto Gregoriano de Lisboa e na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) onde obtém em 1989 o Bacharelato em Composição, estudando nomeadamente com Christopher Bochmann e Constança Capdeville. Entre 1990 e 1992 é Assistente na ESML de várias cadeiras do Curso de Composição; entre 1995 e 1998, Professor de Análise e Técnicas de Composição no Conservatório Nacional, e entre 1995 e 2002, Professor de Análise e Orquestração na Academia Superior de Orquestra (Orquestra Metropolitana de Lisboa). É Professor de Orquestra, Direcção Coral, Coro, Técnicas de Composição, Análise Musical e Harmonia na ESML desde 1998. Funda em 1985 o Coro de Câmara Syntagma Musicum, coro com o qual conquista em 1988 o 1º Prémio no concurso Novos Valores da Cultura na área de Música Coral, o que lhe concede o direito à gravação de um C.D. intitulado "Música Coral do Século XX". Nesse mesmo ano conquista uma Menção Honrosa no Concurso Novos Valores da Cultura na área de Composição (Música Erudita) com a obra “3 Pantoneças in Memoriam Alban Berg”. Em 1992 funda a Orquestra da Juventude Musical Portuguesa da qual foi Maestro Titular e Director Musical até 1995. É desde 1995 Maestro Titular e Director Musical da Sinfonietta de Lisboa, orquestra com a qual tem realizado estreias absolutas de obras de Eurico Carrapatoso, Sérgio Azevedo, Carlos Fernandes e Ivan Moody entre outros. Tem dirigido, na qualidade de Maestro Convidado, as Orquestras Sinfónica Portuguesa, Metropolitana de Lisboa, Nacional do Porto, Filarmonia das Beiras, Orquestra do Algarve, Orquestra da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, Orquestra da Artave, Sinfónica Juvenil e Orquestra Portuguesa das Escolas de Música. Dirigiu com a Companhia Nacional de Bailado a estreia absoluta de “Dançares” de Lopes-Graça e a estreia em Portugal de “Agon” de Stravinsky . Em Fevereiro de 1999, a convite do Teatro Nacional de S. Carlos, dirigiu a Ópera “La Borghesina” do compositor português Augusto Machado, obra que não era apresentada ao público desde a sua estreia em 1909. Foi juri do III° e VIº Concursos de Interpretação do Estoril (1996 e 2002). É licenciado em Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico, local onde foi também assistente entre 1985 e 1992, tendo leccionado as disciplinas de Álgebra e Análise Matemática. Foi membro do Coro Gulbenkian. Terminou em Junho de 1995, na qualidade de bolseiro da Comissão Fulbright e da Fundação Calouste Gulbenkian, o mestrado em direcção de orquestra e coro no College-Conservatory of Music da Universidade de Cincinnati (EUA), estudando com Gerhard Samuel e Christopher Zimmermann (direcção de orquestra) e ainda com Elmer Thomas, John Leman e Earl Rivers (direcção coral). Foi Bolseiro da Universidade de Cincinnati (Graduate Scholarship) entre 1992 e 1995 e Bolseiro da Secretaria de Estado da Cultura (1994–95). Conquista em 1997 o 3º Prémio no IIIº Concurso Internacional Maestro Pedro de Freitas Branco, e em 1996, uma Menção Honrosa no II° Concurso Internacional Fundação Oriente para Jovens Chefes de Orquestra.
Francisco Ribeiro
Estudou no Conservatório Nacional onde teve como professores de clarinete Marcos Romão e António Saiote, com quem manteve uma actividade profissional bastante activa juntamente com o Ensemble Português de Clarinetes. Frequentou Master-Classes com os professores Philipe Couper, Guy Deplus e Walter Boykens. É licenciado pela Escola Superior de Música e concluiu o mestrado em Artes Musicais na Universidade Nova de Lisboa, Departamento de Ciências Musicais. Obteve vários primeiros prémios em concursos de onde se destacam o concurso “Cultura e Desenvolvimento” em 1989 e o concurso internacional “ Cittá Di Moncalieri” em Turim, Itália, acompanhado pela pianista Gabriela Canavilhas. É frequentemente convidado para leccionar cursos e master classes em várias instituições musicais do país bem como para membro de júris em concursos de clarinete e música de câmara.
Desenvolve grande actividade em música de câmara com as mais diversas formações.Participou em dois anos consecutivos na Orchestre des Jeunes de La Mediterrannée e foi concertista com várias orquestras, tais como: Orquestra Portuguesa da Juventude, Ex-Sinfónica da R.D.P, Sinfonietta de Lisboa e Orquestra Sinfónica Portuguesa.Na sua actividade artística apresentou-se em países como França, Itália, Espanha, Finlândia e Estados Unidos da América. Em 1994, gravou um CD a solo com repertório para clarinete solo e com piano, bem como gravações para rádio e televisão.
Actualmente é 1º clarinete solista e coordenador de naipe da Orquestra Sinfónica Portuguesa e professor de clarinete na Escola Superior de Música de Lisboa.
Rui Martins
Rui Martins é solista da marca D’Addario Woodwinds, desde 2004. Nos últimos anos tem sido participante assíduo no Congresso Mundial do Clarinete, tendo actuado com o Quarteto de Clarinetes de Lisboa em Ostend (2018), Orlando (2017), Madrid (2015), Assisi (2013), Los Angeles (2011), Porto (2009), Vancouver (2008) e Atlanta (2007). Actuou também noutros eventos em Paris, Madrid, Recife, Bordéus, Turim, Catalunha, Valência, Wroklaw, Ghent, etc. Integrou o Júri do Concurso Internacional Saverio Mercadante (Itália) em 2013, 2016 e 2018. Integrou o Júri do IIº e IIIº Concurso Internacional de Clarinete de Lisboa.
Foi premiado em todos os concursos nacionais, sendo de destacar o Prémio Jovens Músicos (Música de Câmara). Aos 20 anos ingressado na Orquestra Nova Filarmonia Portuguesa, onde trabalhou durante 3 anos. Desde os seus tempos de estudante que se encontra ligado à Fundação Calouste Gulbenkian, tendo sido bolseiro durante seis anos. Colabora regularmente com a Orquestra Gulbenkian desde 1992, como executante de clarinete e clarinete em Mib, tendo desenvolvido uma importante actividade artística, que inclui gravação de CD, várias digressões no país e no estrangeiro, actuações com a participação de solistas como Maxim Vengerov, Evgeni Kissin, Renée Fleming, Pierre-Laurent Aimard, Maria João Pires, Izhak Perlman, entre outros, e Maestros como Esa-Pekka Salonen, M.Zilm, F.Brruggen, M.Corboz, R.Barshai, Rozhdestvensky, entre outros.
Rui Martins estudou no Conservatório Nacional com o professor António Saiote, tendo-se diplomado pela ESML (Bacharelato), pela ANSO (Licenciatura) e pelo Instituto Piaget (Mestrado). Representou a ESML em Sevilha e efectuou diversas apresentações do concerto de Mozart com a Orquestra J.D. Bontempo sob a direcção do maestro Fernando Eldoro. Realizou concertos em Macau, Viena, Bruxelas e Madeira num projecto da autoria do maestro Vitorino d'Almeida. Colaborou com o maestro Pedro Osório em actuações no Casino do Estoril e gravou a obra Pedro e o Lobo para a RTP, tendo contracenado com a actriz Eunice Munhoz.
Rui Martins foi professor em várias escolas do país, incluindo a Universidade de Évora (4 anos) e o Instituto Piaget (4 anos). Após concurso público, tornou-se professor do Conservatório Nacional em 1992, e da Escola Superior de Música de Lisboa, em 2010.
Manuel Jerónimo
Nasceu em Lisboa em 1960. É Doutor (2012) em Ciências Musicais Históricas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa com orientação do Prof. Doutor Gerhard Otto Doderer e Mestre em Artes Musicais (2006) pela mesma faculdade em colaboração com a Escola Superior de Música de Lisboa.
Foram-lhe atribuídos vários 1ºs Prémios em concursos nacionais a Solo e em Música de Câmara. Estudou Clarinete com Marcos Romão do Reis, António Saiote, Walter Boeykens, Guy Deplus, Alfred Prinz, David Campbel e Lorenzo Coppola.
Foi 1º Clarinete Solista da Banda da Armada Portuguesa (1980-90), membro do Ensemble Português de Clarinetes (1988-1990) e do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa (1989-2002) e foi convidado a actuar com o Ensemble Português de Clarinetes, o Trio de Palhetas de Lisboa, o Moscow Piano Quartet, The Festival Jazz Workshop Orchestra, a Orquestra Sinfónica Portuguesa tendo realizado concertos em Portugal - na Rádio Difusão Portuguesa, Rádio Televisão Portuguesa, Fundação Calouste Gulbenkian, Centro Cultural de Belém e Culturgest – e em Espanha, França, Itália, Croácia, Roménia, Áustria, Bélgica e Alemanha. Gravou onze LP/CDs. Desses, em seis CDs participou a Solo ou como Solista, registando obras de compositores contemporâneos portugueses.
É intérprete e fundador de vários grupos de música de câmara como o Duo de Clarinetes, Duo Clarinete e Guitarra, o Trio Canto Clarinete e Piano e o Ensemble Clarinete Modus e Director Artístico e fundador da Orquestra de Clarinetes José Canongia (1994-97) e da Orquestra de Clarinetes de Almada (1998-2008). Dirigiu as Bandas de Música da Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense (1984-88) e da Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense (1998-2011). Foi Professor de Clarinete no Conservatório Regional de Setúbal (1988-1991) e no Conservatório Nacional (1989-1996) e lecciona desde 1991 na Escola Superior de Música de Lisboa onde já exerceu cargo de Subdirector (1995-2001 e 2007-09).
Paulo Gaspar
Formado pela Escola Superior de Música de Lisboa, prosseguiu o mestrado na Universidade Nova de Lisboa e em 2011 concluiu o doutoramento em Música e Musicologia na Universidade de Évora. Já leccionou em diversos conservatórios e é frequentemente convidado a realizar masterclasses de clarinete e introdução ao jazz. Atualmente é professor na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas (Hot Clube de Portugal), Academia Nacional Superior de Orquestra e Escola Superior de Música de Lisboa.
Ao longo da sua carreira tem desenvolvido uma atividade muito diversa que vai da música erudita ao jazz. Tem gravado e colaborado com importantes músicos portugueses e a maioria das orquestras nacionais eruditas e de jazz. É solista da Banda da Armada desde 1989 e clarinetista dos Dixie Gang desde 1991. É um dos elementos fundadores do Lisbon Underground Music Ensemble e integra a Big Band do Hot Clube de Portugal.
Délio Alexandre Coelho Gonçalves
Nasceu em Azambuja, onde iniciou os seus estudos musicais primeiro em Clarinete com o Maestro João Teófilo, e mais tarde em Fagote com o Professor Carolino Carreira.
Em 1990, fez o Curso de Técnicas Orquestrais para Instrumentistas de Sopro em Fagote, na Universidade Menendéz Pelayo com bolsa de estudo da própria Universidade, que viria a revelar-se fulcral na sua opção e decisão de abraçar a carreira artística.
Em 1991, após concurso nacional, ingressa na Banda da Armada Portuguesa onde desempenhou as funções de 1º Fagote Solista.
Em 1992, ingressa na Escola Profissional de Música de Almada, onde continuou e finalizou os seus estudos em Fagote com o professor Carolino Carreira.
Como jovem músico, colaborou com as Orquestras de Jovens do País, e profissionalmente com uma atividade intensa, trabalhou com os mais variados agrupamentos e Orquestras do nosso País, recitou a solo, e fez concertos com imensos e diversificados agrupamentos de música de câmara.
Em 2001, terminou os seus estudos em Direção de Banda, Fanfarra e Brass Band, no Royal Music Conservatorium de Maastricht na Holanda, onde estudou com o Professor Jo Conjaerts.
Atualmente a sua atividade está centrada na direção, trabalhando não só com músicos e agrupamentos profissionais, mas também no meio amador onde desenvolve uma atividade intensa, não só na direção, mas também lecionando em Estágios e Workshops de música, e colaborando com os mais diversificados acontecimentos musicais, tanto em Portugal como no estrangeiro.
Foi Maestro e professor na Escola de Música do Conservatório Nacional e professor de Direção no Instituto Piaget no Curso Mestrado em Direção de Banda.
É mentor e organizador de alguns eventos musicais importantes no nosso país, e que dos quais se destaca o Concurso Internacional de Bandas Amadoras “Ateneu Artístico Vilafranquense”.
Atualmente com o posto de Capitão-tenente, Délio Gonçalves exerce as funções de Chefe da Banda da Armada Portuguesa.
Agrupamentos
Orquestra Sinfónica da ESML
A Orquestra Sinfónica da ESML é um agrupamento formado por alunos das áreas de Instrumento de Cordas, Madeiras, Metais, Harpa e Percussão que visa oferecer uma prática orquestral de excelência aos seus membros, proporcionando-lhes durante o seu ciclo lectivo, o contacto com o mais variado tipo de reportório.
A Orquestra Sinfónica da ESML tem-se apresentado em concerto com um reportório que abrange períodos que vão desde o Barroco até ao Contemporâneo, tendo já efectuado primeiras audições em Portugal de obras de compositores estrangeiros, assim como estreias absolutas de obras compostas por alunos da própria escola.
Para além do Grande Auditório da ESML, a Orquestra Sinfónica da ESML efectuou concertos em importantes salas de Lisboa, como o CCB, o Teatro S. Luiz, a Sociedade de Geografia ou o Palácio da Ajuda, tendo também realizado apresentações notros locais do país, como Faro, Figueira da Foz e Torres Vedras. De entre os diversos compositores que a Orquestra Sinfónica da ESML tem interpretado destacam-se Haydn, Mozart, Beethoven, Brahms, Mahler, Schubert, Schumann, Rossini, Weber, Bartòk, Debussy, Ravel, Prokoffiev, Berlioz, Fauré, Glazunov, Freitas Branco, Lopes-Graça, Samuel Barber e William Walton entre outros.
Ensemble de Clarinetes da ESML
Criado no ano letivo 2012/13, no âmbito da oferta formativa das unidades curriculares de opção da Escola Superior de Música de Lisboa, o Ensemble de Clarinetes da ESML tem por objetivo proporcionar aos estudantes a prática da direcção musical de conjunto em formações de clarinetes, podendo integrar solistas de outros instrumentos ou cantores, mediante as necessidades das obras programadas.
Com este projeto pretende-se desenvolver atividades transversais de investigação na área da aprendizagem dos vários instrumentos da família do clarinete, da interpretação e da criação musical através da produção de reportório específico para esta formação instrumental, ainda que por vezes com o recurso à transcrição. De igual forma se deseja divulgar o conhecimento científico e performativo produzido na ESML que ao longo destes cinco anos de atividade, não só envolveu estudantes de Clarinete, como também de Canto, Composição, Contrabaixo, Direcção de Orquestra de Sopros e Percussão, dos seguintes cursos: Licenciatura em Música, Licenciatura em Música na Comunidade, Mestrado em Música e Mestrado em Ensino de Música. O Ensemble de Clarinetes da ESML apresentou-se com assinalável êxito no Ciclo de Concertos de Primavera no Solar dos Zagallos, na Sobreda, em Almada e na Academia Militar do Exército, na Amadora.
Formação do 1º semestre de 2018/19
Adriana Sousa | Andresa Vasconcelos | Ângela Canudo | Beatriz Figueira | Beatriz Pinheiro | Guilherme Silva | Hugo Bento | Hugo Mendes | Inês Lourenço | Leena Bettencourt | Maria João Dias | Patrícia Graça | Vitória Moreira
Banda da Armada
Segundo fontes históricas, já na primeira metade do século XVIII existia na Armada uma “música marcial” intitulada “charamela”.
Em 1807 acompanhou a família real na sua viagem para o Brasil. Deslocando-se a vários países, designadamente Inglaterra, Bélgica e França, acompanhou o Rei D. Fernando II a bordo da corveta “Mindelo”, efetuando uma série de concertos em Bordéus.
Em 1903 a “Banda dos Marinheiros” realizou aquelas que são as primeiras gravações efetuadas em Portugal, num total de 26 temas (e outros tantos discos) dos quais existe um exemplar no nosso país e os restantes 25 nos arquivos da EMI em Inglaterra.
Das suas deslocações ao estrangeiro e ilhas, destacam-se:
- Em 1922, a participação nas comemorações do 1º Centenário da Independência do Brasil, acompanhando Sua Excelência o Presidente da República Dr. António José de Almeida na sua viagem oficial;
- Em 1982, 1988 e em 2008 as deslocações ao Arquipélago da Madeira;
- Em 1982 e 1992 a participação, em Festivais Internacionais de Bandas Militares em França;
- Em 1983 e 2007 as deslocações, ao arquipélago dos Açores;
- Em 1994, deslocou-se aos Estados Unidos da América/Norfolk, onde participou no XII Festival Internacional das Azáleas, em representação nacional;
- Em 2008 deslocou-se a Bremen – Alemanha onde participou no 44º Musikschau der Nationen.
Em 1999 foi-lhe concedida a Medalha de Ouro de Serviços Distintos por S.ª EX.ª o Almirante CEMA.
Em 2015, a Banda da Armada foi agraciada pela PwC (PricewaterhouseCoopers) Portugal com o Prémio Identitas Mare, prémio que tem como objetivo reconhecer a excelência e o mérito de pessoas ou entidades que utilizam as temáticas do meio aquático como recurso essencial e meio inspirador das suas produções de arte e cultura, bem como outros projetos que promovam a cultura marítima.
Ao longo dos tempos a Banda da Armada tem desenvolvido um trabalho de grande interesse público, tanto ao nível do cerimonial militar e do protocolo de Estado, como no âmbito cultural, onde tem realizado concertos por todo o território português e no estrangeiro. Tem-se pautado por uma constante evolução e inovação, como é exemplo a permuta de conhecimentos, ao incluir elementos exteriores ao seu quadro orgânico, nas suas apresentações públicas. Estão neste caso atuações conjuntas com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e vários grupos corais, assim como vozes e instrumentos solistas.
Fazem parte dos seus quadros alguns dos melhores instrumentistas da atualidade portuguesa e ao longo da sua história têm pertencido, e continuam a despontar nas suas fileiras, vários compositores de reconhecido mérito.
A Banda da Armada foi chefiada pelos seguintes maestros: Caetano Tozzi (italiano), Pascoal Corvalini (italiano), Mark Holzel (alemão), Artur Reinhardt (belga) e os portugueses: António Maria Chéu, José de Oliveira Brito, Arthur Fernandes Fão, Marcos Romão dos Reis, Manuel Maria Baltazar, José Joaquim de Araújo Pereira, Carlos da Silva Ribeiro e desde 2010 pelo Capitão-tenente MUS Délio Gonçalves.